domingo, 21 de março de 2010

Trilobite do género Phillipsia

Introdução

Realizamos este trabalho sobre as trilobites do género Phillipsia com o objectivo de aprendermos mais sobre esta espécie que povoou a Terra na Era Paleozóica, no período Carbonífero.


Caracterização da Era Paleozóica e do Período Carbonífero

No começo do Paleozóico houve uma grande diversificação evolutiva dos animais, quase todos os animais actuais e vários outros, hoje extintos, apareceram nos primeiros milhões de anos. Já no extremo oposto do Paleozóico ocorreu uma extinção em massa, a maior da história da vida na Terra, em que se extinguiram aproximadamente 90% de todas as espécies animais marinhas. Os animais do início da Era Paleozóica viveram dominantemente em ambiente marinho, como é o exemplo da trilobite que era um animal invertebrado, com esqueleto externo revestido por quitina, que na sua grande maioria vivia em ambientes pouco profundos.
O Carbonífero começou há 360 milhões de anos e durou 60 milhões de anos.
O Carbonífero tem este nome devido às grandes quantidades de carvão mineral encontradas em formações rochosas da época. Estas grandes formações de carvão têm origem, segundo crêem os especialistas, nas grandes florestas e pântanos que cobriam a maior parte das terras imersas do período. No entanto, a formação destes depósitos de carvão mineral não é exclusiva deste período e grande parte das formações carbonífera não contêm carvão.
Um dos aspectos marcantes do Carbonífero foi a proliferação das florestas e de novas formas de vida vegetal.
De entre os animais, destaca-se a extinção total dos graptólitos e dos peixes mais primitivos (como os placodermos, por exemplo). O período também merece destaque pela proliferação dos animais terrestres, com grande variedade de artrópodes e anfíbios, além do surgimento dos primeiros répteis (os primeiros vertebrados totalmente terrestres a surgir no nosso planeta) e dos primeiros animais com capacidade de voar (insectos, muitos deles semelhantes a libélulas).



Morfologia da trilobite do género Phillipsia


O nome de trilobite deve-se à presença de três lobos que podem ser visualizados na parte superior deste animal.
Ao longo do crescimento, as trilobites sofriam várias mudanças, descartando sucessivos esqueletos exteriores, tal como sucede com muitos artrópodes (invertebrados) actuais. As trilobites costumavam mudar de esqueleto para poderem crescer.

As trilobites são constituídas por:

• Céfalo: parte da “cabeça” da trilobite, era constituída pelos olhos e peças bucais, mas também por parte do tubo digestivo do animal, e era inteiriço, não articulado.
• Tórax: zona intermédia, articulada e constituída pela pleura.
• Pigídio: também conhecido como escudo caudal, é zona posterior da carapaça, que inclui, em algumas espécies, espinhos que serviam de protecção para este animal.


A trilobite do género Phillipsia é caracterizada por ter o céfalo e o pigídio grandes. Algumas têm um desenvolvimento invulgar de pequenos nódulos superficiais.
Este tipo de trilobite tem 9 segmentos no tórax e o pigídio é composto por 12 a 16 segmentos. Esta trilobite apresenta aproximadamente o mesmo número de segmentos axiais e laterais.
Os olhos destas trilobites aparentam ser sólidos na parte exterior e facetados no interior.








Conclusão

O objectivo da realização deste trabalho foi atingido pois com a realização deste trabalho ficamos a saber mais sobre as trilobites e sobre o período da História da Terra em que estas povoaram o nosso planeta.

Informação retirada de:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Carbon%C3%ADfero
http://www.weekstrilobites.com/Pics/lgphillipsia1a.jpg
http://www.trilobites.info/ordproetida.htm
http://www.britannica.com/EBchecked/topic/456605/Phillipsia
http://www.nps.gov/history/history/online_books/geology/publications/pp/58/sec1g.htm
MELENDEZ, Bermudo e FUSTER, José M.ª (1991). Geologia. 5.ª ed, pp. 663 - 729. Madrid: Editorial Paraninfo