sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Relatório de observação de protistas

Tema/teoria: reprodução sexuada e assexuada

Resumo: Na reprodução assexuada, formam-se novos indivíduos a partir de um só progenitor, sem ocorrer fusão de gâmetas, ou seja, em fecundação.

Na reprodução sexuada, os novos indivíduos são originados a partir de um ovo, célula que resulta da fusão de gâmetas.

Os seres procariontes e a maioria dos seres unicelulares eucariontes podem reproduzir-se assexuadamente. Este tipo de reprodução ocorre também em muitos seres multicelulares. Existem vários tipos de reprodução assexuada, bipartição, gemulação, esporulação, multiplicação vegetativa, fragmentação e partenogénese.


Palavras-chave: Reprodução assexuada, reprodução sexuada, crescimento, reparação, meiose, fecundação, célula haplóide, célula diplóide, mitose, ciclo celular meiótico, algas, hydra, amibas, spyrogira, penicilium, paracemium, volvox.


Observação de resultados:










Hidra (I)












Espirogira (II)












Amiba (III)












Penicillium (IV)












Paramecium (V)




Paramecium
(V)



Volvox (VI)




Volvox (VI)


Discussão de resultados:

A Hidra (I) é uma espécie de animal cnidário que tem o corpo cilíndrico e em forma de pólipo. Vive em água doce, preferencialmente em águas frias e limpas. Tem cor verde, parda ou cinza. Pode-se reproduzir sexuada ou assexuadamente, por gemulação.

A espirogira (II) é um tipo de alga verde, não ramificada, constituida por células rectangulares e vive em ambientes de água doce, fundamentalmente em charcos e regatos. Pode reproduzir-se sexuada ou assexuadamente. Na reprodução assexuada dá-se a sua fragmentação, seguida de mitoses sucessivas para voltar ao seu tamanho característico. A reprodução sexuada ocorre quando dois filamentos alinhados emitem tubos de conjugação que se fundem formando um canal de conjugação por onde passa o citoplasma da célula "masculina".

As amibas (III) são um organismo do reino protista. Pode reproduzir-se quer sexuadamente quer assexuadamente (bipartição), em que a célula se divide, dando origem a duas células-filhas, com a mesma informação genética da célula-mãe.

O Penicillium (IV) é um género de fungos, o comum bolor do pão, que cresce em matéria orgânica biodegradável, especialmente no solo e outros ambientes húmidos e escuros. Por contágio, contaminam frutas e sementes e chegam a invadir habitações, sendo responsáveis pelos bolores que se instalam em alimentos para consumo humano. Reproduz-se por reprodução assexuada, esporulação.

Paramecium (V) é um grupo de protozoários que inclui várias espécies.O corpo das paramécias é coberto de cílios, habitam em água doce e são especialmente frequentes em pequenas poças de água suja.

Volvox (VI) e ao reino protista e ao filo Chlorophyta. É um género de alga verde, esférica e contém mais de 500 a 50 mil células biflageladas unidas por filamentos citoplasmáticos e bainhas gelatinosas. Reproduzem-se por reprodução sexuada e assexuada.

Para se observar as paramécias e o volvox fez-se várias infusões, que são compostos por restos de folha, terra e água.
Infelizmente, não se conseguiu observar nenhum processo de reprodução.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Relatório de observação do ciclo celular

Tema/teoria: Crescimento e renovação celular - ciclo celular

Resumo: As células, para além de serem as unidades básicas da vida, asseguram a continuidade dessa mesma vida, na medida em que se dividem e originam novas células.
Quando as células se dividem, cada célula origina duas células-filhas que são geneticamente iguais à célula-mãe. O ciclo celular divide-se em 2 fases: Interfase e fase mitótica.
Na interfase ocorrem três fases: Fase G1, Fase S e Fase G2. Na fase G1 e G2 dá-se uma intensa biossíntese e consequentemente o crescimento da célula. Na fase S ocorre a replicação do DNA.
A fase mitótica está dividida em duas fases: Mitose e citocinese (onde o citoplasma se divide, formando duas células-filhas). A mitose está dividida em 4 subfases, Prófase (onde se dá a condensação do DNA; os centríolos começam a afastar-se para os polos; inicio da formação do fuso acromático), Metáfase (onde há desorganização da menbrana nuclear; os cromossomas formam a placa equatorial; o fuso mitótico liga-se aos cromossomas na região do centrómero), Anáfase (onde se dá a ascensão polar dos cromatídeos irmãos), Telófase (a menbrana nuclear reorganiza-se e passam a existir dois núcleos com cromatina dispersa).

Palavras-chave:
DNA, ciclo celular, interfase,Fase G1, Fase S, Fase G2, fase mitótica, mitose, Prófase, metáfase, anáfase, telófase, citocinese, cromossomas, ápice radicular

Observações/resultados:



Prófase (I)



Metáfase (II)



Anáfase (III)



Telófase (IV)


Discussão de resultados: As células em que se pode observar o ciclo celular, nas plantas, são as células da zona de crescimento, que na cebola é o ápice radicular. As células em divisão no tecido meristemático tem a capacidade de a dividir, logo a raiz cresce e as células dividem-se.
Na prófase,(I), observou-se que ocorreu a condensação dos cromossomas, tornando-se mais curtos e grossos, ficando visíveis.
Na metáfase, (II), observou-se que o invólucro nuclear já não existia, e que os cromossomas se dispuseram na placa equatorial.
Na anáfase, (III), observou-se que estava a ocorrer a ascensão polar dos cromatídeos-irmãos.
Telófase, (IV), observou-se a existência de dois núcleos com a cromatina dispersa.

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Açúcares Redutores

Açúcar redutor é o nome dado aos açúcares como a glicose que são capazes de reduzir iões de ferro e de cobre. Por outras palavras, os açúcares redutores são monossacarídeos que possuem um grupo aldeído ou cetona e, por isso, tal como o nome indica, conseguem reduzir outras substâncias, fornecendo-lhes electrões.

A capacidade redutora destes açúcares pode ser observada através da alteração da cor de reagentes indicadores de oxidação-redução. Estes reagentes apresentam cores diferentes consoante se encontram no estado oxidado ou no estado reduzido. Um reagente indicador com estas características é o licor de Fehling, que no estado reduzido forma um precipitado cor de tijolo, por formação e precipitação de iões cobre, e no estado oxidado possui uma cor azul por apresentar sulfato de cobre.


Informação retirada de:

MARQUES, Eva (1999). Técnicas laboratoriais de biologia. Porto: Porto Editora

http://pt.wikipedia.org/wiki/A%C3%A7%C3%BAcar_redutor

domingo, 21 de março de 2010

Trilobite do género Phillipsia

Introdução

Realizamos este trabalho sobre as trilobites do género Phillipsia com o objectivo de aprendermos mais sobre esta espécie que povoou a Terra na Era Paleozóica, no período Carbonífero.


Caracterização da Era Paleozóica e do Período Carbonífero

No começo do Paleozóico houve uma grande diversificação evolutiva dos animais, quase todos os animais actuais e vários outros, hoje extintos, apareceram nos primeiros milhões de anos. Já no extremo oposto do Paleozóico ocorreu uma extinção em massa, a maior da história da vida na Terra, em que se extinguiram aproximadamente 90% de todas as espécies animais marinhas. Os animais do início da Era Paleozóica viveram dominantemente em ambiente marinho, como é o exemplo da trilobite que era um animal invertebrado, com esqueleto externo revestido por quitina, que na sua grande maioria vivia em ambientes pouco profundos.
O Carbonífero começou há 360 milhões de anos e durou 60 milhões de anos.
O Carbonífero tem este nome devido às grandes quantidades de carvão mineral encontradas em formações rochosas da época. Estas grandes formações de carvão têm origem, segundo crêem os especialistas, nas grandes florestas e pântanos que cobriam a maior parte das terras imersas do período. No entanto, a formação destes depósitos de carvão mineral não é exclusiva deste período e grande parte das formações carbonífera não contêm carvão.
Um dos aspectos marcantes do Carbonífero foi a proliferação das florestas e de novas formas de vida vegetal.
De entre os animais, destaca-se a extinção total dos graptólitos e dos peixes mais primitivos (como os placodermos, por exemplo). O período também merece destaque pela proliferação dos animais terrestres, com grande variedade de artrópodes e anfíbios, além do surgimento dos primeiros répteis (os primeiros vertebrados totalmente terrestres a surgir no nosso planeta) e dos primeiros animais com capacidade de voar (insectos, muitos deles semelhantes a libélulas).



Morfologia da trilobite do género Phillipsia


O nome de trilobite deve-se à presença de três lobos que podem ser visualizados na parte superior deste animal.
Ao longo do crescimento, as trilobites sofriam várias mudanças, descartando sucessivos esqueletos exteriores, tal como sucede com muitos artrópodes (invertebrados) actuais. As trilobites costumavam mudar de esqueleto para poderem crescer.

As trilobites são constituídas por:

• Céfalo: parte da “cabeça” da trilobite, era constituída pelos olhos e peças bucais, mas também por parte do tubo digestivo do animal, e era inteiriço, não articulado.
• Tórax: zona intermédia, articulada e constituída pela pleura.
• Pigídio: também conhecido como escudo caudal, é zona posterior da carapaça, que inclui, em algumas espécies, espinhos que serviam de protecção para este animal.


A trilobite do género Phillipsia é caracterizada por ter o céfalo e o pigídio grandes. Algumas têm um desenvolvimento invulgar de pequenos nódulos superficiais.
Este tipo de trilobite tem 9 segmentos no tórax e o pigídio é composto por 12 a 16 segmentos. Esta trilobite apresenta aproximadamente o mesmo número de segmentos axiais e laterais.
Os olhos destas trilobites aparentam ser sólidos na parte exterior e facetados no interior.








Conclusão

O objectivo da realização deste trabalho foi atingido pois com a realização deste trabalho ficamos a saber mais sobre as trilobites e sobre o período da História da Terra em que estas povoaram o nosso planeta.

Informação retirada de:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Carbon%C3%ADfero
http://www.weekstrilobites.com/Pics/lgphillipsia1a.jpg
http://www.trilobites.info/ordproetida.htm
http://www.britannica.com/EBchecked/topic/456605/Phillipsia
http://www.nps.gov/history/history/online_books/geology/publications/pp/58/sec1g.htm
MELENDEZ, Bermudo e FUSTER, José M.ª (1991). Geologia. 5.ª ed, pp. 663 - 729. Madrid: Editorial Paraninfo

sábado, 27 de fevereiro de 2010

Visita de estudo ao Parque Paleozóico de Valongo

Introdução:

Realizamos uma visita de estudo ao Parque Paleozóico de Valongo com o objectivo de conhecer a história geológica deste local e alguns seres vivos que povoaram esta região em épocas geológicas passadas.


Enquadramento geológico:

A maioria das formações geológicas existentes no Parque Paleozóico de Valongo ,e nas regiões mais próximas, são de idade Paleozóica ou mais antigas, ou seja, com idades superiores a 280 milhões de anos.

Após a sedimentação, de fácies marinha, que ocorreu durante o Paleozóico, formou-se uma mega estrutura geológica designada por “Anticlinal de Valongo”, assim como dobras menores.

O “Anticlinal de Valongo” é uma dobra antiforma com os flancos assimétricos e orientados segundo a direcção NW-SE. A parte central desta estrutura antiforma é ocupada pelo vale do rio Ferreira, na área do parque.


Paragens:

1ª Paragem - Observou-se uma falha caracterizada pela presença de uma "camada" de recristalização. O sentido desta sabe-se passando a mão na camada e sentindo a aspereza da mesma (o sentido também pode ser obtido através da analise de dados obtidos por uma bússola utilizada por geólogos). Analisando a aspereza da rocha pôde-se concluir que o afloramento onde foi emplantada a estrada desceu em relação ao outro.

Vê-se também a folição existente no xisto e diaclases, deduzindo-se que esta é uma rocha bastante frágil.



A caminho da 2ª paragem observou-se um fojo, local onde existiu um filão.

2ª Paragem - Observaram-se Ripple marks que significa marcas da ondulação. A ondulação deixou marcas na areia que ficaram preservadas após a sedimentação.


3ª Paragem - Dobra onde se observa muito bem os estratos.

Presença de quartzito que é uma rocha muito mais resistente que o xisto.

4ª Paragem - Está-se na presença de uma rocha com um filão de quartzo com pirite. A pirite é muito parecida com o ouro e, embora de cor ligeiramente diferente, pensava-se que esta tinha grande valor económico principalmente devido ao seu brilho. Contudo esta não tem qualquer valor económico comparativamente com o ouro. Esta rocha enganou muitos romanos que pretendiam explorar o ouro mas foi deixada de lado pois a sua densidade diferia da do ouro.

5ª Paragem - Existia um conglomerado, rocha constituída por grãos de quartzo e cimento silicioso e por ser uma rocha sedimentar a sua formação ocorreu também devido à diagénese.

Conclusão:

Os objectivos da visita foram atingidos pois tivemos a oportunidade de observar imagens e alguns exemplares de fósseis de seres vivos que povoaram esta região durante a Era Paleozóica e ao longo das paragens contactamos com formações geológicas que datam desta Era. No entanto, a visita foi pouco interessante.